quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Caro Almalino

A mostra olha da rua em santos, sem dúvida, constatou quão intenso é a força cultural do teatro de rua, como um tsunami de afeto, as ruas foram batizadas num rito de amor, a alegria de ser bandido de um grande bando de almas erês.
Sim, que delícia de sentimento, cômico, carinhoso, amoroso, são incontáveis as belas sensações de quando a palhacinha Julieta de cinco anos fez sua estreia nacional, sua naturalidade embaçou os olhos de todos, e a reação das crianças então, criaram um tempo não tempo, impossível em pensar em dor ou qualquer tipo de pensamento não presente.
Pezão, morador de rua, nenhum estudo cênico, mas uma aula aos mestres presentes com sua intervenção “eu sou original, egressante do sistema presidiário” proferiu na peça que também falava sobre moradores de rua, que clandestinados pelo sistema consumista, os destina apenas ao esquecimento.
Contudo, Pezão para o olha da rua, não só será lembrado como também será protagonista da história enfincada na rua, que embora seja pública, sua existência pertence a uma memória transformada principalmente pelos seus habitantes.
Quanto aos grupos que se apresentaram na mostra, a satisfação transbordou, pois ganharam o maior de todos os prêmios dado para um ator, shel, oscar, que nada, ganharam o carinho daqueles que mal sabiam distinguir o ator do não ator, mas que souberam agradecer o encontro com muita paixão.

Muito Amor

Pra todos


Thiago Oliveira Silva

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