sábado, 3 de outubro de 2009

Compartilhamos imagens dos últimos aterros satinários desativados no munícipio, ou seja, aterros ESGOTADOS!
(Fonte: site Ecourbis)

Aterro de Santo Amaro (zona Sul)




Aterro de Sapopemba (zona leste)

Aterro São Mateus (zona leste)


(No meio da floresta um aterro sanitário, ao redor dela outro aterro sanitário, ao redor do outro aterro a população de São Mateus e Mauá)

EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO DO LIXO NO MUNÍCIPIO JÁ ANUNCIAM "SOLUÇÕES" AOS ESGOTAMENTOS DOS ATERROS SANITÁRIOS.

Abaixo matéria publicada recentemente pelo jornal O Estado de São Paulo sobre a solução encontrada pela administração pública para o esgotamento do aterro Sítio São João (acima). Alternativas como ampliação do aterro e "imigração" do lixo à outras cidades são medidas que já estão sendo implantadas.

Sexta-feira, 2 de Outubro de 2009
"No domingo, São Paulo não terá mais onde depositar o lixo domiciliar dos mais de 10 milhões de moradores e levará 13 mil toneladas diárias para aterros em outros municípios. O último aterro sanitário em funcionamento, o São João, em São Mateus, na zona leste, terá a operação encerrada. A EcoUrbis, que administra o local, diz que o plano de encerramento já foi aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).

Pelos próximos 15 anos, haverá obras de manutenção, monitoramento ambiental, de gases e geotécnico, para evitar desmoronamentos, além de transporte e tratamento de chorume, segundo a EcoUrbis. O depósito, que iniciou operação em 1992, tem hoje uma montanha de lixo de mais de 160 metros de altura, equivalente ao Edifício Altino Arantes, também conhecido como Edifício do Banespa. É mais alto também que o Edifício Itália, com 45 andares. A área onde está instalado, na Estrada do Sapopemba, no limite com a cidade de Mauá, tem cerca de 500 mil metros quadrados.

Como a capital não dispõe de uma política municipal de resíduos sólidos, é aguardada a liberação de licença para que seja construído um novo aterro sanitário, ao lado do São João, em área de 435 mil metros quadrados, equivalente a 60 campos de futebol. De acordo com a EcoUrbis, falta apenas o Termo de Imissão na Posse da área onde será construído o novo aterro, documento que a Prefeitura deve obter e repassar para a concessionária. A empresa estima que a partir do momento em que conseguir a licença serão necessários mais seis meses para a construção do novo depósito e adaptação do terreno para lixo doméstico.

A Secretaria Municipal de Serviços, responsável pelas concessões, informou que a empresa que opera o São João terá de arcar com os custos do envio do lixo para outra cidade. "As concessionárias têm sob sua responsabilidade coleta, transporte e destinação final dos resíduos recolhidos, seja domiciliar, seletivo ou de serviços de saúde. Mesmo que o aterro São João seja fechado por esgotamento, a Ecourbis deverá destinar os resíduos em aterros devidamente licenciados pela Cetesb. Com relação a instalação de novos aterros, esclarecemos que a nova área para atender a região sudeste (São João, EcoUrbis) está aguardando a imissão de posse. No caso da região noroeste (Bandeirantes, Loga), a empresa apresentou novas áreas que estão sob análise. Não há impedimento legal para levar resíduos para outras cidades", diz, em nota.


O Estado de S. Paulo.




CARTA ABERTA A POPULAÇÃO


O grupo ALMA Ambiental e os dez condomínios em parceria indireta com a empresa Ecourbis, ainda aguardam na lista de espera a implantação dos containeres nos prédios visitados durante o desenvolvimento do projeto Saindo da Lixeira em parceria com a Secretaria Municipal de Culrura.

Após três meses de conclusão dos trabalhos de sensibilização e mobilização a implantação da coleta, dos dez condomínios visitados, apenas três deles tiveram os containers instalados pela prestadora de serviços Ecourbis, que atualmente disponibiliza apenas 500 containeres para as regiões atendidas pela concessionária (zonas sul, leste e sudeste), onde vivem mais de seis milhões de habitantes .

Convidamos a população para esta reflexão: "De quem é o problema do lixo? Administração pública? Prestadoras de serviços? Organizações Ambientais? Habitantes?"

Tudo nos indica que cada órgão e organismo deste imenso corpo denominado cidade, tem a sua parcela de responsabilidade e cabe a população se questionar e questionar a nossa atual administação municipal sobre os rumos desta reversível problemática que afeta direta e indiretamente a vida de todos os habitantes do nosso planeta.

Compartilhamos a seguir os contatos das respectivas instituições terceirizadas responsáveis pela administração dos resíduos sólidos do munícipio de São Paulo, para que juntos possamos exigir, questionar, sugerir, solicitar demandas, enfim, efetivarmos parcerias uns com os outros para um propósito em comum: criarmos alternativas viáveis e sustentáveis para a problemática do lixo nas nossas casas, apartamentos, bairros e cidades.

Ao invés de ampliarmos ou ao menos conservarmos os útimos remanscentes de Mata Atlantica existentes ( e resistentes) em São Paulo e nos nossos municípios vizinhos, caminhamos no sentido oposto ao senso comum com a vida : a falta de sentido das ações humanas.

Fiquemos atentos às soluções irreversíveis (?) e desmedidas que estão sendo tomadas atualmente pelo poder público, que assina, e pela população que consente, ausentemente.

"ENTÃO VOCÊ QUE QUER VIVER E DEIXAR VIVER A VIDA!
PRESTE ATENÇÃÃOOO!" (trecho do cortejo do espetáculo)

Secretaria Municipal de Serviços
Rua Boa Vista, nº 236, 1ºandar, Centro
PABX: 3397-5500
Serviços prestados à População
A Secretaria Municipal de Serviços é responsável por dois departamentos importantes para a cidade de São Paulo. Conheça as atividades de um deles: Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) Coleta domiciliar Coleta Seletiva Coleta de resíduos de saúde Alô Limpeza Fiscalização Palestras Cadastramento de empresas
Legislação – Resíduos sólidos Lei de Limpeza Urbana nº 13.478/2002 www.prefeitura.sp.gov.br
Decreto nº 47.839/2006 CTR e Cadastro Geradores
Decreto nº 42.217/2002 ATTs e EcoPontos www.prefeitura.sp.gov.br
Decreto nº 48.075/2006 Uso de agregados em obras públicas municipais
Conama 307/jun2002 Resíduos da Construção www.mma.gov.br/conama
Política Estadual de Resíduos Lei estadual 14.800 www.ambiente.sp.gov.br
Lei 13.298/2002 Co-responsabilidade entre gerador e transportador http://www.prefeitura.sp.gov.br/

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